Com enfoque especial à prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e os riscos do uso de drogas e álcool; o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ) promoveu um circuito de palestras e dinâmicas nas escolas estaduais de Pirenópolis. A ação ocorreu na quarta e quinta-feira que antecederam o Carnaval, 27 e 28 de fevereiro.
Segundo a gestora de humanização do HEELJ, Helga Jaime, o objetivo foi de alertar aos jovens e adolescentes sobre os perigos das drogas, das DST’s e de como evitá-las. “O HEELJ está sempre promovendo ações de humanização para levar informação a toda a comunidade de Pirenópolis. Principalmente no Carnaval, quando a demanda de atendimentos aumenta, demos essa atenção especial aos jovens”, explicou. Além de Helga, também ajudaram a desenvolver o ciclo de palestras a psicóloga Thayana Carvalho Conrado; a assistente social do HEELJ Ednalva Francisca Pereira; e o enfermeiro Hugo Accioly.
Alcoolismo e uso de drogas
De acordo com a psicóloga do HEELJ Thayana Carvalho Conrado, a ação também serviu para reforçar a conscientização quanto ao dia Nacional de Combate ao Alcoolismo. “O intuito é o de sairmos do Hospital e levar informação à comunidade; não apenas esperar que a população venha até a Unidade. As pessoas precisam se conscientizar sobre os danos que o alcoolismo e o uso de drogas geram ao sistema nervoso central. Sem contar os problemas causados à vida social dos usuários”, reforçou Thayana.
Umas das escolas que recebeu a palestra foi a Escola Estadual Senhor do Bonfim (CESB) com a participação de 300 alunos. Segundo a adolescente Maria Eduarda Dantas de Souza, aluna do 7º ano, a palestra auxiliou aos alunos a se manterem longe das drogas. “Devemos ter o cuidado para não nos envolvermos com drogas e álcool. É muito ruim quando vemos pessoas nas ruas, até não sabemos como lidar”, pontuou Maria Eduarda.
Para a diretora do CESB, Adriana Freitas Ferreira, esta ação tem a possibilidade de preencher lacunas que a escola nem sempre preenche. “Esta parceria com o Hospital Ernestina contribui bastante. Aqui na Escola nós não temos assistente social ou psicólogo. Então, esse primeiro contato, foi muito positivo”, comentou.
Segundo Adriana, a reação dos alunos não poderia ter sido melhor. “Foi surpreendente por causa do tema. Os alunos interagiram com a dinâmica com perguntas sobre drogas, ficaram interessados nas respostas. Para melhorar, a explicação da profissional foi muita clara”, definiu a diretora.