Quase nenhuma criança atravessa a infância livre de crises alérgicas, dor de garganta, de ouvido ou outras doenças típicas dessa fase. Dentro do útero, o bebê não entra em contato com vírus e bactérias. Portanto, seu organismo desconhece esses agentes e fica à mercê desses microrganismos após o parto.
Saiba quais são as doenças mais comuns nessa fase da vida e o que você pode fazer para prevenir seus filhos.
Alergia respiratória
Ela pode se manifestar tanto como rinite, caracterizada por coriza, espirros e congestão nasal; quanto em forma de asma, quando acomete os brônquios, ocasionando dificuldade respiratória, chiado no peito e tosse.
Os agentes promotores dessas crises variam de uma criança para outra, mas, entre os principais, estão os ácaros, presentes em roupas e cobertores; o pólen das flores; a poeira e os pelos de animais. A estratégia de prevenção consiste em manter a criança longe do gatilho. Por isso, deixe o ambiente sempre limpo e arejado, evitando bichos de pelúcia e outros objetos que possam acumular poeira no quarto.
Infecção no ouvido
A chamada otite média surge quando há acúmulo de secreção no canal auditivo, devido a gripes e resfriados. Ou até do próprio leite, que pode escoar ao amamentar com o bebê na horizontal. Isso torna o ambiente propício à proliferação de bactérias.
No caso dos bebês, é fundamental ficar atento a sinais como choro intenso e febre. Existe ainda um quadro mais brando, a otite externa, que geralmente ocorre por excesso de umidade. Secar bem os ouvidos com uma toalha, após o contato com água, é a melhor forma de diminuir a ocorrência. O uso de cotonetes é contraindicado, eles empurram a cera para os tímpanos e diminuem a proteção do conduto auditivo.
Catapora, caxumba, rubéola e sarampo
Causadas por vírus, essas doenças são transmitidas por meio da saliva e levam de 5 a 14 dias para entrar em remissão espontânea. Cada problema tem suas particularidades, mas sintomas como febre, prostração, manchas no corpo, tosse, coriza e falta de apetite devem ser relatados o quanto antes ao pediatra.
Se houver contágio, restrinja o contato com outras crianças para prevenir a transmissão. Nesse caso, ofereça ao seu filho bastante água, hortaliças e frutas para aumentar sua resistência. O repouso também é essencial.
A prevenção é o melhor remédio! Todas essas doenças são passíveis de prevenção com a mesma vacina, chamada de tetra viral, aplicada em dose única, aos 15 meses de vida.